Estava bem ciente do que valia, não precisava de ninguém que mo dissesse. Sabia que não havia ninguém como eu, e que, não era o facto de tirar melhores ou piores notas que iria mudar. Errei. Admito.
Não o devia ter feito ou por outro lado devia ter feito mais e melhor, mas havia ali alguma coisa que soava a estranho, havia algo por trás. Sentia-o.
Olhei para o tempo e dava a minha vida para aumentar a velocidade do relógio. Queria e precisava de sair daquele quadrado claustrofóbico. Precisava de respirar um oxigénio para mim e não aquele partilhado por todos e expirado e inspirado milhões de vezes ao quadrado.
Fiz o 10 e mal. Tocou. Saí.

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